sábado, 19 de noviembre de 2011

Bartimeu, o cego, e a multidão (Bartimeo el ciego y la multitud)

Gracias a la bondad de Gustavo Frederico, aquí está una de mis notas traducidad al portugués, aquí el link que lleva a la pagina en la que fue publicado en ese idioma AQUI.

Escutei durante a minha infância, adolescência e juventude talvez mais de cem sermões baseados na história de Bartimeu, o cego, e também algumas músicas que faziam referência a essa história. Ainda me lembro de uma que essa semana esteve rondando minha memória. Ele começava assim: “Como Bartimeu sentando no caminho pensou, espero que Jesus passe por aqui” e terminava com uma frase que me comovia: “Tu és o pão do céu, água da vida, e a pedra ferida que sacia minha sede”.

A variante em cada sermão sempre foi a fé. Pregadores exaltados exortavam “ao povo de Deus” a imitar a fé do cego que, movido por sua necessidade, gastou a sua voz gritando “mestre, filho de Davi, tem misericórdia de mim”, venceu os obstáculos do caminho, o preconceito da sociedade, sem ajuda e com uma multidão contra si conseguiu chamar a atenção do mestre para ouvi-lo perguntar “que queres que eu te faça”.

Com seus sermões, pastores expunham a necessidade de um “povo forte”, capaz de “vencer ao mundo”, “merecedor de estar na presença do Mestre e ganhar seus favores”. Esses argumentos definiam a teologia que aprendi: “a graça é o prêmio do esforço do crente por encontrar e permanecer na presença de Cristo”, “o Cristo só pode estar cercado de vencedores”, de forma que “ser o povo escolhido por Deus equivale a permanecer em uma bolha na qual não se admite perdedores e que está separada do mundo e suas paixões”, e “suas paixões” se interpreta como “seus problemas”, “suas políticas”, etc. “Somos melhores que tudo isso”. Com esses sermões, só conseguiam reproduzir a mesma sociedade que obstruiu o avanço do cego até a presença do Cristo.

O que esses pregadores expunham com entusiasmo era exatamente a mesma teologia, ou melhor, a ideologia, daqueles que cercavam Cristo em seu passeio por Jericó. Hoje, penso que aqueles pregadores se equivocaram ao comparar “o povo escolhido” com Bartimeu. Há todo um sistema que diz estar “procurando o mestre”, que diz segui-lo, e talvez esteja certo, mas em termos gerais esse sistema que hoje “cerca o mestre” continua sendo o mesmo sistema que o cercou nas ruas legendárias de Jericó.

Um sistema que obstrui a visão de quem deseja encontrá-lo, sistema que descansa sobre estruturas fortes e argumentos que ainda são pronunciados com “palavras liberais” foram construídos com ideais dogmáticos. Os gritos de Bartimeu, seu desespero e esforço para chegar até a presença do Cristo não falma de uma fé que deve ser imitada, mas gritam uma denúncia que deve ser escutada…

Até quando o cristianismo será um sistema adornado com doutrinas e burocracias equivalentes a ideologias imperialistas? Até quando se autoproclamará escada a um céu só para fortes e dignos? É incongruente a imagem do cristianismo atual com a imagem do Cristo de ontem. É ridículo dizer “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” enquanto o sistema cristão, dizendo ser embaixador do Cristo, não abre espaço entre a multidão para perguntar “o que queres que eu te faça?” aos que estão em desvantagem.

Alguém me perguntou se por acaso eu propunha que o cristianismo (ou qualquer sistema religioso que reivindique a Cristo como fundador e emblema) se converta em uma Organização Não-Governamental. Minha resposta é que nisso se converteu: em uma incongruente, contraditória, improdutiva e infrutífera ONG. Em um reflexo de um sistema político individualista, sinônimo de sectarismo, que na teoria é atraente, mas deixa muito a desejar na ação.

O Cristo que passeou por Jericó escutou os gritos do cego, não se preocupou em se definir, em construir um “império ideológico”, em apresentar estruturas que o fizessem transcender como sistema. Ele modelou tudo o que hoje os sistemas apenas definem.

Ainda há tempo: o cristianismo poderia derrubar os muros que o separam do “resto do mundo”, que só servem de desculpas para justificar sua indiferença, de argumentos para redimir sua apatia diante dos problemas sociais que surgiram do espaço que deveria ter ocupado.

A Bíblia diz que Bartimeu seguiu a Jesus pelo caminho. Gosto de pensar que seguindo-o, havendo recuperado a visão, caminhava com esperança. Não com esperança para ele e seus anseios. Talvez seus olhos brilhassem de alegria. Cada dia seguindo o mestre era uma aventura nova, um capítulo novo em favor da sociedade. Talvez pensasse: “onde quer que vá hoje o Cristo haverá alimento, bem-estar e felicidade”.

Se o cristianismo seguisse os passos do Cristo, se com ousadia deixasse suas desculpas teológicas de lado e, modelado as atitudes do Cristo, surgisse a partir dos campos transcendentais da sociedade, então muitos veriam com esperança também seu renascimento, pensando “onde quer que surja haverá alimento, bem-estar, felicidade”.

Uma sociedade nova e melhor é possível. Uma ordem social melhor é possível e – por que não? – uma melhor expressão do cristianismo é possível. Uma em que Bartimeu não deva se esforçar para ser escutado. Uma expressão que contagie de amor e de consciência social as estruturas fortes dos sistemas políticos, educativos, econômicos e religiosos. Que faça se inclinar a condição humana diante do bem comum.

Assim fez o Cristo, dando um soco na cara da indiferença e do orgulho ao pedir a dois de seus discípulos que trouxessem Bartimeu à sua presença… Se essa história estiver certa e se esse homem foi Deus, quero chegar na sua presença e dizer-lhe “ao contrário de tudo ao meu redor, a tudo o que ouvi, o que vi e que não pude ver, tu és, sim, o pão do céu, água da vida e a pedra ferida que sacia minha sede”.

Tradução: Gustavo K-fé Frederico

MUCHAS GRACIAS...

Una vez más quiero decir gracias. Finalmente el concurso de la Empresa Editorial Christian Editing culminó, el día 16 de noviembre dieron a conocer los diez relatos ganadores y entre ellos está “La fe de mi padre”. Será publicado junto a los otros nueve a principio del año 2012. Me emociona, pues a través del relato expongo algunas de mis críticas al cristianismo heredado y el concepto de fe que nos arroja, intento de una forma no muy violenta desnudar tal concepto y los vicios que han evolucionado con él. Creo que un mejor porvenir se vislumbra, y pienso que podemos ser parte de los constructores de ese porvenir, cada uno en su escenario, con su “don” y esfuerzo, con paciencia y tolerancia. Tal vez mañana el cristianismo sea una mejor expresión como sistema o más bien escenario, tal vez sea una mejor herramienta social, quizá nosotros no disfrutaremos de su nueva forma, pero podemos dejar las bases para que sea posible.

Este relato fue forjado a base de las críticas de ustedes, mis amigos, compartiendo con ustedes he ido encontrando equilibrio en mi empeño, he ido aprendiendo, ha sido una gran aventura, con algunos he compartido por años, con otros por meses o semanas, pero ha sido provechosa la dinámica de publicar y ver sus comentarios, incluso los comentarios de quienes no comparten mis formas de ver el cristianismo hoy. Yo seguiré en mi empeño, tengo una meta trazada y quiero llegar hasta allá, y espero en mi travesía seguir contando con ustedes, no solo con sus palabras de ánimo, también quiero seguir contando con sus críticas, con sus “un momento, estás equivocado”… Nuevamente muchas gracias por el apoyo, y si algunos de ustedes pasean por las palabras de esta nota y no fue etiquetado (por descuido mío o porque no alcanzaron las etiquetas), el solo hecho de que estén leyéndola los hace dueños de mi gratitud, gracias por la compañía en esta aventura…

A continuación un fragmento del capítulo cuatro de mi relato “La fe de mis padres”, este va dedicado a aquellos que han despertado para descubrir que el camino quizá es más complicado, pero es mejor caminar con los ojos abiertos…


IV
Después de cuatro meses Gustavo no sabía qué pensar sobre el dos de septiembre de mil novecientos noventa y ocho. ¿Había dado un paso importante o había cometido un posible error?

A pesar de la incertidumbre durante esos cuatro meses se sintió libre de compromisos con la organización y con Dios. En cierta forma su decisión marcó un nuevo comienzo, todavía no sabía para qué, pero de algo aún estaba seguro: no terminaría lejos de Dios y no le daría la espalda a los principios bíblicos. Pero aún confiado en su determinación sentía temor.

¿Qué tal si sus dudas terminaban convenciéndolo de lo contrario? ¿Qué tal si se acostumbraba a una vida normal sin llamado, sin propósito?

Eventualmente le angustió sentirse sin posición dentro de la organización, le atemorizó que los creyentes de Getsemaní lo rechazaran como pastor al terminar el período de reposo que se le había aprobado, que la organización no lo tomara en cuenta para ninguna otra de sus iglesia o no poder fundar de nuevo alguna obra; le angustió porque hasta donde había comprendido no se puede vivir toda la vida en reposo sin entrar de nuevo a la acción del servicio cristiano, tal vez Dios le perdonaría lo que pudo ser un error por intentar superar sus conflictos, pero no aceptaría que nunca más volviera a la acción.

Se convirtió en un hombre más callado, un tanto distanciado y solitario; aunque intentó y se esforzó para convencerse de que su decisión fue correcta no pudo durante meses evitar el sentimiento de vergüenza frente a los creyentes de Getsemaní cuando tropezaba con ellos en alguna de las calles del pueblo o estrechaba sus manos en el templo.

Se dio cuenta que Agua Santa es un pueblo pequeño y sus calles estrechas, descubrió que el templo se puede observar desde la mayoría de sus calles; invocó muchas veces recuerdos que le permitieran escuchar la voz cálida de su madre, extrañó la ciudad de Maracaibo, también los pueblos en los que fundó y pastoreó desde que egresó del seminario.

Aunque extrañó también los pulpitos y tener una congregación frente a él escuchando sus sermones durante esos cuatro meses no intentó enseñar, pudo llamar a alguno de sus colegas y ponerse a la orden u ofrecerse para ministrar en uno de los servicios dominicales, pero no lo hizo porque sentía que todavía no era el momento.

Percibió además que algunos colegas estaban más ocupados desde su reposo pues ya no establecían contacto con él, llegó a pensar que tal vez la hermandad entre los ministros de una organización es condicionada. No quiso y no pudo generalizar, concluyó que no es una organización la que forma o propicia tal condición, sino la forma en la que muchos asimilan su posición ministerial y conceptualizan la hermandad.

Con el pasar de los meses, distanciado de responsabilidades, de convenciones y congresos comprendió que su sistema de creencias era una mezcolanza de verdades y de doctrinas heredadas e interpretaciones que podían ser cuestionadas. Notó que podía detectar fallas en el sistema de creencia al cual se había adherido, y su angustia creció por momentos pues pensó que sus criterios cambiaban porque su decisión fue un acto de rebeldía en contra de su llamado y estaba siendo seducido por vanas filosofías y doctrinas erradas.

Mientras Gustavo enfrentó la ambigüedad de sus pensamientos y juicios en esos cuatro meses, María sufrió sus propios conflictos…

Aquí la página donde fue publicada la noticia…

www.christianediting.com

sábado, 12 de noviembre de 2011

CARTA DE NOVIEMBRE...

Caminaba, sin verdades entre las manos, solo dudas, interrogantes, cuestionamientos… Sin convicciones para anclarme, porque decidí salir, esa noche, bajo la oscuridad, para tentar la suerte de mis pensamientos, para dejar fluir la sangre de mis manos, la misma sangre que juega ante la vida y que un día se inclinará ante la muerte.



Noviembre paseaba, su andar más fresco y tranquilo, no más pausado que mis pasos, pero con más gracia… Haciendo desfilar frente a mí aquellos recuerdos, mis manos dentro de mis bolsillos, ocultando las verdades que ya no me sirven, desnudando las mentiras que ya no me atraen, sangrando, gotas gimiendo en mis bolsillos.



Recordé que es grato recordar, y miré la luna… ¿Por qué temerle al pasado? Y pensé en usted, desde aquí, caminando, sin verdades ni mentiras, sin convicciones y sangrando. Imaginé qué podría decirle si usted caminara a mi lado. Y pensé que tal vez hablaría del pasado, tal vez usted me preguntaría ¿qué cambiarías si tuvieras la oportunidad de volver a nacer? Yo le dejaría ver mi mejor sonrisa, y tal vez también mis manos, entonces le diría “volveré a nacer”. Pero si tuviera la oportunidad de nacer de nuevo, en esta misma vida… Y si pudiera escoger las condiciones…



Honestamente, escogería la misma vida, aunque a veces me lamento… Escogería nacer la misma fecha para no perderme contando los años, para seguir jugando a escaparme cada diecisiete en noviembre… Los mismos padres, créame, no podría sin ellos, no podría… Los mismos errores, ya los conozco, ya he jugado con las consecuencias de mis errores hasta hoy, sé de sus trampas, sus espejismos, sus fantasmas… La misma ex esposa, y el laberinto en el que me perdí… Los mismos hijos, no cambiaría sus nombres para no olvidar quién fui antes de ellos y quién podría ser después de ellos… No renunciaría a esta melancolía, sin importar que a veces me obliga a caminar de noche, no le temo a la oscuridad, y a veces descanso en sus brazos…



Escogería la misma distancia entre nosotros… Hasta hoy la misma distancia, tal vez mañana se acorte… ¿Qué cambiaría? Si esa noche usted hubiese estado a mi lado, yo no hablaría de lo que con gusto cambiaría… Era una noche de noviembre, caminando en dirección a una luna nueva, y usted sabe, la melancolía a veces agradece…

sábado, 5 de noviembre de 2011

BARTIMEO EL CIEGO Y LA MULTITUD...

Escuché durante mi niñez, adolescencia y juventud tal vez más de cien sermones basados en la historia de Bartimeo el ciego, también algunos cantos que hacían referencia a esa historia, aún recuerdo uno que durante esta semana ha estado rondando en mi memoria, este comenzaba así: “como Bartimeo sentado al camino, pensó, espero que pase Jesús por aquí”, y terminaba con una frase que me conmovía: “tú eres pan del cielo, agua de la vida, y la peña herida que sacia mi sed”.

La variante en cada sermón siempre fue la fe, predicadores fogosos exhortaban “al pueblo de Dios” a imitar la fe del ciego que movido por su necesidad degastó su voz gritando "maestro, hijo de David, ten misericordia de mí”, venció los obstáculos del camino, el prejuicio de la sociedad, sin ayuda y con una multitud en contra suya logró llamar la atención del maestro para escucharlo preguntar “qué quieres que te haga”. Con sus sermones exponían la necesidad de un “pueblo fuerte”, capaz de “vencer al mundo”, “merecedor de estar en la presencia del maestro y ganar sus favores”, estos argumentos definían la teología que aprendí: “la gracia es el premio al esfuerzo del creyente por encontrar y permanecer en la presencia del Cristo”, “el Cristo solo puede estar rodeado de vencedores”, así que “ser el pueblo escogido por Dios equivale a permanecer en una burbuja en la que no se admiten perdedores y que está separada del mundo y sus pasiones”, y “sus pasiones” se interpreta como “sus problemas”, “sus políticas”, etc. “Somos mejores que todo eso”. Y con estos sermones solo lograban reproducir la misma sociedad que obstaculizó el avance del ciego hasta la presencia del Cristo.

Lo que estos predicadores exponían con afán era exactamente la misma teología, o más bien la ideología de aquellos que rodearon al Cristo en su paseo por Jericó. Hoy pienso que aquellos predicadores se equivocaron al comparar “al pueblo escogido” con Bartimeo y sigue siendo un error. Hay todo un sistema que dice estar “en pos del maestro”, que dice seguirle, y tal vez sea cierto, pero en términos generales ese sistema que hoy “rodea al maestro” sigue siendo el mismo sistema que lo rodeó en las legendarias calles de Jericó, sistema que obstaculiza la visión de quienes desean encontrarlo, sistema que descansa sobre estructuras fuertes y argumentos que aunque son pronunciados con “palabras liberales” han sido construidos con ideales dogmáticos. Los gritos de Bartimeo, su desesperación y esfuerzo por llegar hasta la presencia del Cristo no habla de una fe que debe ser imitada, más bien grita una denuncia que debe ser escuchada… ¿Hasta cuándo el cristianismo será un sistema adornado con doctrinas y burocracias equivalentes a ideologías imperialistas? ¿Hasta cuándo se auto proclamará escalera a un cielo solo para fuertes y dignos? Es incongruente la imagen del cristianismo hoy a la imagen del Cristo de ayer. Es ridículo decir “Jesucristo es el mismo ayer, hoy y siempre” mientras el sistema cristiano, diciendo ser embajador del Cristo, no abre paso entre la multitud para preguntar a los que están en desventaja “qué quieres que te haga”.

Alguien me preguntó ayer si acaso yo proponía que el cristianismo o cualquier sistema religioso que reclame al Cristo como fundador y emblema se conviertan en una Organización No Gubernamental, mi respuesta es que, a mí parecer, en eso se han convertido: en una incongruente, contradictoria, contraproducente e infructífera ONG. En un reflejo de un sistema político individualista, sinónimo de sectarismo, que en definición es atractivo pero en acción deja mucho que desear. El Cristo que paseó por Jericó, el que escuchó los gritos del ciego, no se preocupó por definirse, por construir un “imperio ideológico”, por presentar estructuras que le hicieran trascender como sistema, él modeló todo lo que hoy los sistemas solo definen. Estamos a tiempo, el cristianismo pudiera derribar los muros que lo separan del “resto del mundo”, que solo sirven de excusas para justificar su indiferencia, de argumentos para redimir su apatía ante los problemas sociales que han surgido desde el espacio que ha debido ocupar.

La Biblia dice que Bartimeo siguió a Jesús por el camino, me gusta pensar que siguiéndole, habiendo recuperado la vista, caminaba con esperanza, no con esperanza para él y sus anhelos, tal vez sus ojos brillaban de alegría, cada día siguiendo al maestro era una aventura nueva, un capítulo nuevo a favor de la sociedad. Quizá pensaba “a dónde sea que vaya hoy el Cristo habrá alimento, bienestar, felicidad”. Si el cristianismo siguiera los pasos del Cristo, si con osadía dejara sus excusas teológicas a un lado y modelando las actitudes del Cristo emergiera desde los campos trascendentales de la sociedad, muchos mirarían con esperanza también su renacimiento pensando “donde quiera que emerja habrá alimento, bienestar, felicidad”. Una nueva y mejor sociedad es posible, un mejor orden social es posible y por qué no: una mejor expresión del cristianismo es posible. Una en la que Bartimeo no deba esforzarse para ser escuchado, una expresión que infecte de amor y de conciencia social las estructuras fuertes de los sistemas políticos, educativos, económicos y religiosos. Que haga inclinar la condición humana ante el bien común. Así lo hizo el Cristo, bofeteando el rostro de la indiferencia y el orgullo al pedirle a dos de sus discípulos traerle a Bartimeo ante su presencia… Si esa historia es cierta y si ese hombre fue Dios quiero llegar hasta su presencia y decirle “contrario a todo lo que me rodeó, a todo lo que escuché, lo que vi y lo que no pude ver, tú si eres pan del cielo, agua de la vida, y la peña herida que sacia mi sed”.